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Dos salões do Automóvel Clube Fluminense para a Avenida Treze de Maio em frente ao estacionamento do clube, foi um pulo, e de lá para cá a festa vem crescendo, tanto na organização quanto na participação popular. Se hoje a festa não conta mais com a participação de Lord Broa, seu organizador, ela tem em Lélio França , um baluarte que a cada ano vem lutando para manter a tradição.
Na Batalha de ontem (sábado, 13 de fevereiro), oito bois pintadinhos não filiados a AFONNORJ – Associação Folclórica do Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro se apresentaram na avenida e concorreram a um troféu e um prêmio em dinheiro, oferecido aos cinco primeiros lugares, foram eles: Boi Jeitoso, Boi da Raça, Boi Guloso, Boi com Abóbora, Boi Beira-Rio, Boi Kabrunco, Boi Zulu e Boi Arrastão.
O organizador do evento, Lélio de Souza França, estava muito animado ao ver aquele trecho da avenida completamente tomado por foliões de diversos bairros da cidade.
- Me disseram que a tradição da Batalha iria morrer, após o falecimento de Lord Broa. Mas eu disse que uma tradição não morre assim, e hoje o que vemos é a avenida completamente tomada de foliões vindos de diversas comunidades que vem aqui para participar e brincar o carnaval – relatou Lélio.
O secretário e subsecretário de Cultura, Orávio de Campos Soares e Sérgio Alvarenga acompanharam o início da Batalha, e receberam de Lélio o agradecimento pelo apoio recebido.
- Quero ressaltar o apoio que obtive da Secretaria de Cultura, através do professor Orávio de Campos Soares, que fez de tudo para que a Batalha pudesse ser realizada. Como você vê, com uma boa estrutura de palco, som, iluminação, e segurança estamos mantendo a tradição da Batalha, que é uma das festas mais importantes do nosso carnaval – declarou Lélio.
Notícia postada em 14/02/2010.
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