segunda-feira, 13 de setembro de 2010

2009 09 10 - Entidades carnavalescas pretendem acender o cachimbo da paz


         As brigas, desentendimentos, ciumeiras, fofocas e disse-me-disse no carnaval campista já estão com os dias contados. Na reunião realizada hoje no Trianon, entre o Secretário Municipal de Cultura e presidente da Fundação Trianon, Orávio de Campos Soares, os presidentes da AESC, UBS, AFONNORJ e o representante da LIESCAM, acenaram com a possibilidade do entendimento e do respeito mútuo entre as entidades e agremiações carnavalescas já a partir do próximo carnaval.
         A reunião bastante concorrida contou com a presença dos presidentes da AESC – Associação das Escolas de Samba, Ariel Chacar; UBS – União dos Blocos de Samba, Felizardo Manhães e AFONNORJ – Associação Folclórica do Norte e Noroeste do Estado do Rio, Rubinho da Maçã e o representante da LIESCAM – Liga Independente das Escolas de Samba, Alcir Marcos Ribeiro, o Marquinhos Grande da GRES União da Esperança, e também com o presidente do Boi Jaguar, Ezio da Silva Velasco Júnior e da Madureira do Turf, Marcelo Rangel Velasco.
         Após quase duas horas e meia de reunião, Ariel e Alcir Marcos concordaram que é necessário que todos os presidentes das escolas de samba busquem o entendimento necessário para a desfiliação das agremiações descontentes com a AESC (GRES Ururau da Lapa, GRES Ás de Ouro, GRES União da Esperança e Boi Sapatão), e a legitimação da Liga Independente, como mais uma entidade carnavalesca a participar do carnaval campista em 2010.
         Esse fato surpreendeu o Secretário de Cultura, pois o tema da reunião era sobre a prestação de contas.
         - Realmente o objetivo era o de chamar a atenção dos presidentes da UBS e da AFONNORJ, bem como de suas filiadas para a prestação de contas, já que o prazo dado pela Secretaria de Cultura e pela Procuradoria já está esgotado. Lembrando, ainda, que pela primeira vez estamos exigindo essa prestação de contas. As agremiações poderão até desfilar, já que não impediremos de tal feito, mas elas não receberão as verbas necessárias para custear suas fantasias e alegorias, explicou Orávio.

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