quinta-feira, 16 de setembro de 2010

2009 10 23 - Secretário de Cultura expõe metas para carnavalescos


Quase um mês depois da última reunião realizada no Trianon (25/09), o clima entre os carnavalescos continua a ser de rivalidade entre membros das duas instituições que regem o carnaval campista, a AESC e a LIESCAM. No encontro realizado na manhã de hoje, o secretário de Cultura e presidente da Fundação Teatro Municipal Trianon, Orávio de Campos Soares, voltou a reafirmar que se as escolas carnavalescas não se profissionalizarem não terão recursos para financiar seu carnaval.
- A prefeita Rosinha Garotinho reafirmou que não vai conceder recursos financeiros para as agremiações que estiverem com pendências de documentação junto aos órgãos fiscalizadores da Prefeitura, como a Fazenda, a Controladoria e a Procuradoria do Município, bem como com a Receita Federal – informou Orávio.
O secretário salientou que desde o final do seminário “Repensando o Carnaval”, tem feito reuniões com os carnavalescos mas que estas reuniões não tem surtido o efeito necessário para que as agremiações compreendam que é hora de mudar o discurso.
- Tudo evolui, seja na informática, na internet, e só o que não muda é o discurso dos carnavalescos que continua o mesmo, arcaico. Estamos regredindo, para o período da pedra-lascada. Enquanto os carnavalescos tiverem essa visão deturpada das coisas, eles não conseguirão evoluir com o objetivo de melhorar o que já tiveram como foi o carnaval fora de época de 2009.
Apesar do acalorado debate que aconteceu, Orávio lembrou que a reunião desta manhã era para debater algumas coisas pontuais como a exigência da entrega de um plano de trabalho até o dia sete de novembro, com a mostra da documentação por parte das agremiações carnavalescas bem como nome de artistas plásticos que farão os enredos, nome dos puxadores de samba, e a exigência de uma bateria própria para cada agremiação. Para o dia 12 de dezembro as escolas deverão apresentar seus enredos e sambas-enredos. Ele lembrou a todos que os artesãos carnavalescos já ensaiam a proposta de criar um sindicato da categoria para que eles tenham subsídios para se defender no carnaval.
Apesar de Marquinhos Grande, da União da Esperança, explicar que é necessário que as escolas tenham braços abertos para a comunidade, Orávio explicou que o projeto social da escola é muito bom, mas que ele não deve esperar algo em troca por parte da prefeitura. Salientando como exemplo o Boi Jaguar, que colocou a comunidade do Turf-Clube mais perto da agremiação ao instituir um carnê de sócio para os moradores do bairro.

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