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Desde o momento em que foi concebido até os dias de hoje, o homem sempre teve uma relação atávica com o barro. Afinal, se foi dele que surgimos, a ele retornaremos como preceitua a religião cristã. Entretanto, a ligação do homem com o barro, vai mais além a partir do momento em que ele passa a utilizar o barro como instrumento de trabalho e industrial na confecção de objetos que lhe sejam úteis, como os vasos, potes, urnas mortuárias (indígenas), além de reprodução miniaturizada de sua cultura.
Em Campos, vivendo há pouco mais de cinqüenta anos, o português Manoel Figueiredo Coelho, nascido em Barcelos, Portugal, saiu de sua terra natal, pois sentia que não haveria lá mais espaço para ele apesar de ter nascido em uma família de ceramistas. Recebeu um convite de um primo, que já vivia em Campos, e para cá veio, em busca de novos ares.
Da cerâmica e da sua arte conquistou amigos, clientes e fãs, que vez ou outra lhe encomendam um objeto de porte. Em sua residência encontramos diversos potes, com mais de setenta centímetros de altura, fora outros jarros para plantas em diversos tamanhos e formatos.
Convidado pelo subsecretário de Cultura, Sérgio Alvarenga que já o conhece de longo tempo, Manoel percebe o reconhecimento de seu trabalho e sua arte.
- É uma responsabilidade e uma satisfação muito grande participar dessa festa que a prefeitura está fazendo em homenagem ao Dia das Crianças e mostrar-lhes um pouco do que sei e de como fazer jarros e potes – afirmou o oleiro.
Notícia postada em 13/10/2009.
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